Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Arq. bras. cardiol ; 117(2): 365-375, ago. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1339149

ABSTRACT

Resumo Fundamento Pacientes com HIV têm maior probabilidade de apresentar doenças cardiovasculares quando comparados à população em geral. Objetivo Este foi um estudo de caso-controle que teve como objetivo avaliar quais fatores estavam associados a uma redução na espessura médio-intimal da carótida (IMT) da carótida e ao aumento na dilatação mediada por fluxo (DMF) da artéria braquial em pacientes com HIV que receberam atorvastatina + aspirina por um período de 6 meses. Métodos Foi realizada uma análise secundária de um ensaio clínico, que incluiu pessoas vivendo com HIV e baixo risco cardiovascular. Um total de 38 pacientes alocados para o braço de intervenção e tratados por 6 meses com uma combinação de atorvastatina + aspirina foram incluídos. Todos os participantes foram submetidos a ultrassonografia da carótida e da artéria braquial, tanto no início quanto no final do estudo. Os casos que responderam com aumento >10% da dilatação braquial (DMF) e redução da espessura médio-intimal da carótida (IMT) foram considerados casos, e aqueles que não responderam foram considerados controles. Avaliamos os fatores associados às respostas positivas obtidas através da IMT e DMF. Resultados A redução do IMT não se associou significativamente a nenhum dos fatores de risco avaliados: idade (p = 0,211), sexo (p = 0,260), tabagismo (p = 0,131) ou tempo de diagnóstico do HIV (p = 0,836). Um aumento na DMF foi significativamente associado com a idade entre aqueles na faixa etária de 40-59 anos, p = 0,015 (OR = 4,37; IC 95%: 1,07-17,79). Conclusões Os indivíduos mais velhos foram mais propensos a apresentar um aumento na DMF após 6 meses de tratamento com atorvastatina + aspirina.


Abstract Background Patients with HIV are more likely to present with cardiovascular disease when compared to the general population. Objective This was a case-control study that aimed to assess which factors were associated with a reduction in the carotid intima-media thickness (IMT) and an increase in the brachial artery flow-mediated dilation (FMD) in HIV patients who received atorvastatin + aspirin during a period of 6 months. Methods A secondary analysis of a clinical trial was conducted, which included people living with HIV infection and low cardiovascular risk. A total of 38 patients allocated to the intervention arm and treated for 6 months with a combination of atorvastatin + aspirin were included. All participants underwent a carotid and brachial artery ultrasound, both at the beginning and the end of the study. Cases that responded with an increase of >10% of the brachial dilatation (FMD) and reduction of the carotid intima-media thickness (IMT) were considered cases, and those who did not respond were considered controls. We assessed the factors associated with the positive responses obtained through IMT and FMD. Results A reduction in the IMT was not significantly associated with any of the evaluated risk factors: age (p=0.211), gender (p=0.260), smoking (p=0.131) or time since HIV diagnosis (p=0.836). An increase in the FMD was significantly associated with age amongst those in the 40-59 age group, p = 0.015 (OR = 4.37; 95% CI: 1.07-17.79). Conclusions Older individuals were more likely to present with an increased FMD after 6 months of treatment with atorvastatin + aspirin.


Subject(s)
Humans , HIV Infections/complications , HIV Infections/drug therapy , Vasodilation , Brachial Artery/diagnostic imaging , Endothelium, Vascular/diagnostic imaging , Carotid Arteries/diagnostic imaging , Case-Control Studies , Aspirin/therapeutic use , Risk Factors , Ultrasonography , Carotid Intima-Media Thickness , Atorvastatin/therapeutic use
2.
Arq. bras. cardiol ; 116(4): 844-849, abr. 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285189

ABSTRACT

Fundamento: Fatores de risco definidos para HIV e tradicionais podem estar associados a um aumento de eventos cardiovasculares. Estudos recentes sugerem que a resposta imune humoral à LDL modificada pode estar associada ao processo de aterosclerose. Objetivos: Avaliar a presença de anti-LDL oxidada e de peptídeos derivados da Apolipoproteína B no sangue, bem como sua associação à função endotelial na infecção por HIV. Métodos: Este estudo incluiu consecutivamente sujeitos com idade, sexo e dados demográficos correspondentes em dois grupos: (1) indivíduos infectados com HIV e naïve para terapia antiviral e (2) indivíduos não infectados. A aterosclerose subclínica foi avaliada pela espessura íntima-média, utilizando-se a ultrassonografia das artérias carótidas. A função endotelial foi determinada pela dilatação mediada por fluxo (DMF) da artéria braquial por ultrassonografia. Os níveis de autoanticorpos (IgM, IgG) de lipoproteínas de baixa densidade antioxidadas (LDL-ox), fragmentos de peptídeos antiapolipoproteína B (peptídeos ApoB-D e 0033G-Cys), e citocina foram avaliados por meio de ELISA. Resultados: Os resultados deste estudo não mostraram diferenças na aterosclerose subclínica entre os grupos. Entretanto, os sujeitos infectados com HIV apresentaram uma DMF mais baixa, em comparação com os sujeitos não infectados. Portanto, os sujeitos infectados com HIV apresentaram níveis mais altos de citocinas inflamatórias, títulos de IgG anti-LDL-ox, e IgG anti-ApoB-D. Em contraste, títulos de IgM anti-ApoB-D foram mais baixos em indivíduos infectados com HIV e associados a funções endoteliais diminuídas. Conclusões: Os resultados deste estudo mostram que a infecção por HIV, em sujeitos naïve, está associada à disfunção endotelial e à diminuição de anticorpos naturais para antígenos Apo-B.


Abstract Backgorund: Traditional and HIV-defined risk factors may be associated with an increase in cardiovascular events. Recent studies have suggested that the humoral immune response to modified LDL may be associated with the process of atherosclerosis. Objectives: To evaluate the presence of anti-oxLDL and apolipoprotein B-derived peptides in the blood, and their association with the endothelial function in HIV-infection. Methods: This study consecutively included subjects matched for age, gender, and demographic data in two groups: (1) HIV-infected and naïve for antiviral therapy and (2) uninfected individuals. Subclinical atherosclerosis was assessed by intimal-media thickness, using ultrasonography of the carotid arteries. Endothelial function was determined by flow-mediated dilatation (FMD) of the brachial artery by ultrasonography. Autoantibodies (IgM, IgG) anti-oxidized low-density lipoprotein (oxLDL), anti-apolipoprotein B-peptide fragments (ApoB-D and 0033G-Cys peptides), and cytokine levels were evaluated by ELISA. Results: This study's results showed no difference in subclinical atherosclerosis between groups; however, HIV-infected subjects showed a lower FMD, when compared to non-infected subjects. Therefore, HIV-infected subjects showed higher levels of inflammatory cytokines, titers of IgG anti-oxLDL, and IgG anti-ApoB-D. In contrast, titers of IgM anti-ApoB-D were lower in HIV-infected individuals and associated with reduced endothelial functions. Conclusions: This study's results show that HIV infection, in naïve subjects, is associated with endothelial dysfunction and a decline of natural antibodies to apo-B antigens.


Subject(s)
Humans , Autoantigens , HIV Infections , Apolipoproteins B , Immunoglobulin G , Immunoglobulin M , Lipoproteins, LDL
3.
Arq. bras. cardiol ; 116(4): 727-733, abr. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1285209

ABSTRACT

Resumo Fundamento: A incidência de reestenose da artéria coronária após o implante de um stent não farmacológico é mais baixa que na angioplastia com balão; no entanto, ainda apresenta altas taxas. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar novos indicadores de risco para reestenose de stent usando ultrassonografia das carótidas que, em conjunto com indicadores já existentes, ajudariam na escolha do stent. Métodos: Realizamos um estudo prospectivo transversal incluindo 121 pacientes consecutivos com doença arterial coronariana que foram submetidos à intervenção coronária percutânea com angiografia nos 12 meses anteriores. Após os casos de reestenose de stent serem identificados, os pacientes foram submetidos à ultrassonografia de carótidas para avaliar a espessura da camada íntima média e placas ateroscleróticas. Os dados foram analisados por regressão múltipla de Cox. O nível de significância foi p<0,05. Resultados: A idade mediana dos pacientes foi de 60 anos (1º quartil = 55, 3º quartil = 68), e 64,5% dos pacientes eram do sexo masculino. A angiografia coronária mostrou que 57 pacientes (47,1%) apresentaram reestenose de stent. Cinquenta e cinco pacientes (45,5%) apresentaram placas ateroscleróticas ecolucentes nas artérias carótidas e 54,5% apresentaram placas ecogênicas ou nenhuma placa. Dos pacientes que apresentaram placas ecolucentes, 90,9% apresentaram reestenose do stent coronário, e daqueles com placas ecogênicas ou nenhuma placa, 10,6% apresentaram reestenose de stent. A presença de placas ecolucentes nas artérias carótidas aumentou o risco de reestenose de stent coronário em 8,21 vezes (RR=8,21;IC95%: 3,58-18,82; p<0,001). Conclusões: A presença de placas ateroscleróticas ecolucentes na artéria carótida constitui um preditor de risco de reestenose de stent coronário e deve ser considerada na escolha do tipo de stenta ser usado na angioplastia coronária.


Abstract Background: The incidence of restenosis of the coronary artery after a bare-metal stent implant has been lower than in simple balloon angioplasty; however, it still shows relatively high rates. Objective: The aim of this study was to find new risk indicators for in-stent restenosis using carotid ultrasonography, that, in addition to the already existing indicators, would help in decision-making for stent selection. Methods: We carried out a cross-sectional prospective study including 121 consecutive patients with chronic coronary artery disease who had undergone percutaneous coronary intervention with repeat angiography in the previous 12 months. After all cases of in-stent restenosis were identified, patients underwent carotid ultrasonography to evaluate carotid intima-media thickness and atherosclerosis plaques. The data were analyzed by Cox multiple regression. The significance level was set a p<0.05. Results: Median age of patients was 60 years (1st quartile = 55, 3rd quartile = 68), and 64.5% of patients were male. Coronary angiography showed that 57 patients (47.1%) presented in-stent restenosis. Fifty-five patients (45.5%) had echolucent atherosclerotic plaques in carotid arteries and 54.5% had echogenic plaques or no plaques. Of patients with who had echolucent plaques, 90.9% presented coronary in-stent restenosis. Of those who had echogenic plaques or no plaques, 10.6% presented in-stent restenosis. The presence of echolucent plaques in carotid arteries increased the risk of coronary in-stent restenosis by 8.21 times (RR=8.21; 95%CI: 3.58-18.82; p<0.001). Conclusions: The presence of echolucent atherosclerotic plaques in carotid artery constitutes a risk predictor of coronary instent restenosis and should be considered in the selection of the type of stent to be used in coronary angioplasty.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Coronary Restenosis/etiology , Coronary Restenosis/diagnostic imaging , Atherosclerosis/diagnostic imaging , Carotid Arteries/diagnostic imaging , Stents/adverse effects , Cross-Sectional Studies , Prospective Studies , Coronary Angiography , Carotid Intima-Media Thickness , Middle Aged
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL